terça-feira, 31 de agosto de 2010


Mais uma mensagem em muitas e muitas leituras pela net.....


DECEPÇÃO E EXPECTATIVAS

Por: Afonso Júnior
Terapeuta Ocupacional
falecomjunior@hotmail.com
http://www.sintonizesuavida.blogspot.com


Quem nunca se decepcionou levanta a mão!?
Que a decepção não nos leva a lugar algum nós já estamos cansados de saber, mas por que então vivemos nos decepcionando?
Vivemos decepcionados com os políticos, com o mercado de trabalho, com um dia de chuva, com uma pia cheia de pratos sujos para lavar, com nosso chefe, com nosso professor, com os problemas sociais e claro com nossos RELACIONAMENTOS! Ah, como eles são decepcionantes...
Quando é que vamos ser “adultos” o suficiente e entendermos de uma vez por todas que nós nos decepcionamos porque sempre criamos expectativas?
Não é errado querer que tudo seja perfeito e bom, mas é errado criar expectativas principalmente sobre outras pessoas.
Desejar que alguém se comporte de um certo modo como VOCÊ quer, que te trate como VOCÊ quer, que faça sempre o que VOCÊ quer... Isso é errado e pode acabar te causando sérias conseqüências. Como aquela decepção, por exemplo, que você provavelmente já sentiu e que te deixa com um gosto amargo na boca, uma dor no estômago e um aperto no peito...
Aprenda a viver seus relacionamentos (familiares, amorosos, de amizade) sem expectativas, sem cobranças, sem exigências. Você vai perceber que sua qualidade de vida vai aumentar. Pare de criar expectativas sobre as outras pessoas. Ninguém “tem que” fazer o que VOCÊ quer. Cuide de seu comportamento e de suas atitudes. Seu coração, sua alma e sua vida irão ficar leves, leves...
Viver sem expectativas... Eis um segredo para uma vida menos decepcionante e mais feliz!
Esta semana deixo uma mensagem do saudoso Chico Xavier, que me faz lembrar que às vezes é necessário “abaixar a crista” e aprender a aceitar.
"Não estrague o seu dia.
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia.
Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem."


APRENDER É DESCOBRIR AQUILO QUE VOCÊ JÁ SABE.

FAZER É DEMONSTRAR O QUE SE SABE.

ENSINAR É LEMBRAR AOS OUTROS QUE ELES SABEM TANTO QUANTO VOCÊ.

NÓS TODOS SOMOS APRENDIZES.
Jean Piaget

Pequeno Manual de Pai e Mãe

Falem a mesma língua. Quando o pai diz vinho e a mãe diz ‘água”, o filho disanda.

Troquem idéias em família antes de tomar decisões importantes, para contar com o compromisso de todos.
• Imponham limites saudáveis e possíveis de respeitar. Ausência, incoerência ou inconstância de limites provocam ansiedade, falta de controle e insegurança, levando à diminuição da auto-estima das crianças.
• Prometam somente aquilo que pode ser cumprido. Muitos pais prometem o que sabem de antemão que não conseguirão fazer. Talvez seja mais cômodo prometer que enfrentar realmente o que precisa ser feito. Não existe nada pior para os filhos que perder a confiança nos pais. Lembrem-se: quem promete pode esquecer, mas o credor da promessa jamais a esquece.
• Peçam aos filhos que contem o que fizeram em casa, o que aprenderam na escola, o que viram no passeio — e saibam ouvir. Assim, estarão ensinando a ouvir, além de participar da vida deles, mesmo que estejam ausentes fisicamente. As crianças escutam também com os olhos; portanto, quando quiserem realmente ser ouvidos, falem olhando dentro dos olhinhos delas.
• Utilizem os cinco passos para um atendimento total que leve à educação integral:
1. Parem o que estiverem fazendo e limpem a cabeça de pensamentos preconcebidos, como se fossem atender o filho pela primeira vez.
2. Ouçam até o fim a fala do filho (estimula o racional-humano).
3. Olhem: o olhar é instintivo e capta tudo instantaneamente (estimula o instintivo-animal).
4. Pensem na melhor resposta para atender as necessidades e alimentar a independência e auto-estima.
5. Ajam conforme a linha educativa que pretendem adotar.
1-. EXIGÊNCIA E GRATIDÃO
• Não exijam do filho mais do que a capacidade dele permi te nem deixem de exigir o que ele é capaz de fazer.
• Peçam a ajuda do filho, mas sem explorá-lo.
• Agradeçam-lhe com um sonoro e afetivo “muito obrigado”, coroado com um gostoso beijinho estalado na bochecha, quando sentirem de fato gratidão no coração pela ajuda que receberam. Não banalizem a gratidão.
• Depois de atender a um pedido da criança, agachem-se e, olhando no fundo dos olhos dela, peçam: “E o meu ‘muito obrigado’ não vem?” O sentimento de gratidão fortalece os relacionamentos e inspira boa vontade.
• Ajudar os filhos não significa fazer por eles o que eles têm capacidade de fazer. Lembrem-se: quem sabe fazer aprendeu fazendo! Quando a mãe e o pai fazem a lição pelos filhos, não importam os motivos, além de emburrecê-los es tão ceifando preciosas etapas do aprendizado.
• Mais importante que o resultado simples e seco é saber dos recursos utilizados para consegui-lo. Tirou nota 8? Como? Colou do vizinho? Assinou o trabalho do grupo sem participar dele? O 8 vale muito mais se estudou. Assim, a ética e a disciplina são incorporadas na formação da auto-estima.
2- ERROS E APRENDIZADOS
• Em lugar de castigos e punições, usem a filosofia das con seqüências. Geralmente o castigo não educa. O erro deve levar ao aprendizado.
• Conseqüências têm de ser educativas e previamente com binadas, para que as crianças saibam que estão fazendo algo que não deviam.
• Gritando ou batendo, perde-se a autoridade da ética e a força da razão. Expliquem os motivos da proibição e do ‘não” e sugiram formas de aproveitar aquela energia que seria gasta de maneira inadequada em outra atividade permitida. A todo ‘não” deveria seguir-se um ‘sim’ em outra direção.
• Quanto menor a idade da criança, mais curtas e claras devem ser as explicações. Peçam e ouçam a versão dos filhos, mas não aceitem uma justificativa qualquer
• Uma criança entende quando lhe dizem: “Eu amo você, mas não gosto do que você faz Apesar de estar sendo advertida, essa frase fortalece sua auto-estima. Cuidado para não desgastar o “eu amo você’ Usem somente quando o amor vier realmente do fundo do coração. O amor raramente vem na hora da bronca, portanto, se não for muito necessário, dispensem a primeira parte da frase...
3- PAPOS E COMIDA
• Todos passam por momentos de inapetência. Ninguém morre por ficar sem comer algumas horas. Mas a criança tem de aprender que se não comer vai ficar em jejum até a próxima refeição.
• É importante que ela se sente à mesa e converse com os pais durante a refeição, mesmo que não coma, pois isso aumenta e fortalece a alegria de viver em família.
• A refeição deve ser acompanhada de conversas alegres, sem muito peso nem responsabilidade, para que não se prejudiquem a mastigação e a digestão.
.• O mau humor é péssimo tempero para a alma.
• Quando o pai e a mãe estiverem de folga, sem cozinheira em casa, cada um pode comer o que quiser, não importa o que nem a hora. A criança pode passar sem almoço, ir à lanchonete, comer pastéis e esfihas e tomar garapa. É o recreio das obrigações alimentícias. As crianças concordam em comer alimentos saudáveis quando sabem que há um dia em que podem se satisfazer com ‘porcarias’: é o Dia da Porcaria.
• A criança que aprende que a comida adequada faz bem a seu corpo, assim como ouvir boas histórias agrada a alma, sabe esperar e suportar frustrações, o que é fundamental para viver bem em sociedade.
4- HORA DE ESTUDAR
• Escolham local e mesa adequados para o estudo. É impor tante que caibam o caderno e os cotovelos abertos da criança sobre a mesa. Não para apoiar os cotovelos, e sim
o antebraço e ainda sobrar espaço suficiente para outros cadernos e livros.
• Ajudem a organizar os horários de estudo. Percebam que horários rendem mais e quando é inútil ficar sentado na frente dos livros.
• A criança deve estudar em voz alta e evitar decoreba. Num quarto com TV, internet, telefone ou qualquer outro atrativo, torna-se sonífero ler somente com os olhos. Não é justo com a mãe ou com qualquer outro adulto ler para a criança. O importante é que ela mesma descubra o lema, fazer o que deve ser feito. Afinal, ela é responsável pela lição de casa.
 Fazer lições pelo filho, enfeando a própria letra, é um veneno para a auto-estima dele. A professora precisa saber o que a criança consegue ou não fazer para auxiliá-la na preparação das aulas.
 Saber na ponta da língua não é o que interessa. É impor tante que a criança aprenda a pensar. Portanto, em vez de tomar a lição estudada, peçam à criança que a explique usando suas próprias palavras: ‘Vamos fazer de conta que você é o professor, e eu, seu aluno. Só não vale repetir o que está escrito. Invente um jeito de me explicar diferente’ O que favorece o aprendizado é aplicar o que estudou. Dar aula é um excelente método de memorização do conhecimento.
 É dever da criança arrumar e carregar a mochila. A mãe pode ajudar a organizá-la, mas quem pega os cadernos é a criança.
• Nunca comparem um filho com outro ou com qualquer pessoa. Cada um tem o privilégio de possuir identidade própria.
• Brigas são maneiras de buscar poder, autonomia, impor tância, individualidade. Os pais devem tratar cada filho de maneira diferente. Podem, ao mesmo tempo, premiar o que merece e não dar nada para o que não merece. Uniformizar castigos e prêmios tira o valor deles.
• Brigas físicas não podem ser toleradas. Os pais devem interferir fisicamente na separação dos briguentos com um sonoro, firme e claro “parem com isso!”
 Tentar descobrir o responsável pelas brigas para castigá-lo geralmente é impossível, pois todos têm argumentos bastante razoáveis de que são vítimas e não algozes A culpa é sempre do outro.
• Se um dos filhos estiver machucado ou com olho roxo, o que machucou deve assumir as conseqüências: fazer cura tivos ou compressas de água fria ou quente no outro. Castigos não resolvem brigas entre irmãos, mas assumir as conseqüências e compensar os danos pode educar bastante.
5- CIDADANIA
• Conhecer e praticar a cidadania faz parte da saúde social. Os pais devem ensinar aosfilhos que não é justo nem ético ofender e menosprezar as pessoas, fingir que não existem, achar que a culpa é sempre dos outros. Qualquer ser humano merece ser tratado com respeito.
• Dê poder a um ignorante e ele mostrará sua ignorância no poder. Quando os pais aceitam a delinqüência do filho, estão lhe dando autoridade, que acaba gerando poder. Como não tem conhecimentos, muito menos sabedoria, o ignorante transforma suas vontades e instintos em leis impostas tiranicamente.
• A criança que guarda seu brinquedo depois de brincar aprende a cuidar dos pertences. Quem não cuida perde o que tem. Para ter é preciso saber preservar. O ser humano é o maior predador da natureza, mas poderia ser seu maior preservador.
• Quem tem o hábito de arrumar o quarto cuida de seu pequeno habitat. Logo esses cuidados se estenderão à casa e à escola. No futuro, terá facilidade de cuidar da cidade e do planeta.
• A criança que quer ser ouvida e atendida deve aprender a se expressar e a pedir. Se ela obtém respostas, correspon de a quem lhe pergunta.
• Quem não respeita os próprios pais não tem por que respeitar a sociedade.
6- ÉTICA
 Quando o filho não respeita os pais e estes nada fazem, ele se sente autorizado a desrespeitá-los. Isso dá poder ao filho, desencadeando a inversão de valores.
• Quando os pais fazem, mesmo por amor, os deveres do filho, são antiéticos. Quem está sendo enganado? Quem é o principal prejudicado?
• Quando os pais arrumam a bagunça do filho, estão crian do um folgado. Não é ético ser folgado, porque sempre há alguém sufocado embaixo dele. Se o filho joga lixo no chão e a casa está limpa, o sufocado pegou esse lixo por ele.
 Falar mal da mãe ou do pai ausente, além de não agradar à criança, é prejudicial à educação ética porque gera inse gurança e conseqüentes danos à auto-estima. Além disso, prejudica a educação da criança, que absorve esse costume do “como somos’ Lembre-se: quem fala mal de um para outro, quando encontra um terceiro pode também falar mal do outro.
• Evitem mentir ou dar desculpas esfarrapadas na frente da criança e muito menos pedir-lhe ajuda para esse fim. Assim, evita-se a criação de um mentiroso, um dos primeiros estágios da delinqüência.
7- AUTO-ESTIMA
• Cuidados adequados à idade, carinhos, respeito e afeto ao lidar com o bebê alimentam sua auto-estima essencial.
• Reconhecer e festejar as realizações e conquistas, reforçá las alegremente e estimular, sem pressionar, a mais uma descoberta alimentam a auto-estima fundamental.
• A criança sente satisfação em fazer a lição de casa. A satisfação da realização alimenta a auto-estima. Portanto, os pais que fazem a lição pelos filhos estão ceifando sua auto-estima.
• O afetivo clima familiar de ajuda mútua que reforça a sensação de pertencimento a uma família/equipe nutre a auto-estima familiar.
• Os pais podem dar alegria, conforto, satisfação e roupas da moda para os filhos, mas não podem lhes dar felicidade. O que os pais podem fazer é alimentar a auto-estima dos filhos, que é a base da felicidade.
• A alegria de ter pode ser trocada rapidamente pela depressão de não ter, mas nada nem ninguém consegue se apossar da felicidade de ser.

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